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dc.contributor.authorParaskeva, João M.
dc.date.accessioned2010-01-26T13:11:48Z
dc.date.available2010-01-26T13:11:48Z
dc.date.issued2000
dc.identifier.citationRevista galego-portuguesa de psicoloxía e educación, 2000, 6: 203-221 ISSN: 1138-1663es_ES
dc.identifier.issn1138-1663
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/2183/6741
dc.description.abstract[Resumo] É "quase impossível nao ouvir o ruído da crítica ao sistema educacional"3 que é tido como ineficiente e esbanjador. Muito naturalmente, entrou-se "num período de forte contestação em educação"4 como consequencia de um progresso social desenfreado que nao foi devidamente acompanhado por urna melhoria substantiva das políticas sociais, empurrando a escola para urna situação de ruptura, culpabilizando-a dos grandes problemas sociais que tem caracterizado a sociedade. É sobretudo com a modemidade, urna filosofia apoiada numa metanarrativa assente num conjunto de verdades5 , [orientada para a eficácia - um dos conceitos que, de acordo com Kliebard6 se começa a cristalizar nos finais do século XIX -, e determinada, segundo SirnmeF, por urna tensao entre o rápido desenvolvimento da ciencia, tecnologia e conhecimento objectivo e a erosao do subjectivo e da cultura pessoal], que as escolas entram no seu apogeu de ruptura, começando a ser interpretadas como símbolos por excelencia do paradigma da eficácia sendo conceptualizadas, no dizer de Hargreaves, como grandes fábricas com as características específicas de urna linha de produção: padrões de especialização, controlo centralizado, compartimentação e complexidade burocrática. Tal situação de ruptura, experimentada pela escola e denunciada por vários autores repousa não apenas, tal como já nos referimos em outro local, numa crise económica mas de identidade [a construção da identidade de um indivíduo passa (também) necessariamente e obrigatoriamente pelas carteiras de urna sala de aula, passa pelo currículo] e do Estado providencia, cuja necessidade de (re)legitimação passa pela redução dos seus limites, criando espaço as forças de mercado desregulação e privatizaçao - estratégia esta, algo contraditória, urna vez que, tenta um processo a partida quimicamente impossível: manutenção da acumulação de capital - conceito baluarte do capitalismo - e o reforço do padrao democrático, tudo isto vertebrado por uma gramática cultural e ideológica assente numa lógica social ferida de justiça, que através da educação persiste em reproduzir e perpetuar os padrões sociais preconizados pelos grupos socialmente mais poderosos
dc.language.isopores_ES
dc.publisherUniversidade da Coruñaes_ES
dc.titleA crise no sistema educativoes_ES
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/articlees_ES
dc.rights.accessinfo:eu-repo/semantics/openAccess


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