O Liceo fabrica 'Fadas do lar': actuacións da Mocidade Portuguesa Feminina nun liceo de Lisboa
Ver/ abrir
Use este enlace para citar
http://hdl.handle.net/2183/24590
A non ser que se indique outra cousa, a licenza do ítem descríbese como Atribución-CompartirIgual 4.0 España
Coleccións
Metadatos
Mostrar o rexistro completo do ítemTítulo
O Liceo fabrica 'Fadas do lar': actuacións da Mocidade Portuguesa Feminina nun liceo de LisboaTítulo(s) alternativo(s)
The Lyceum fabricates “Home Goddesses”. Pratices of Mocidade Portuguesa Feminina in a Lisbon LyceumAutor(es)
Data
2019Cita bibliográfica
Remédios, M. (2019). O Liceo fabrica ’Fadas do lar’. Actuacións da Mocidade Portuguesa Feminina nun liceo de Lisboa. Sarmiento. Revista Galego-Portuguesa De Historia Da Educación, 23, 233-255. https://doi.org/10.17979/srgphe.2019.23.0.5891
Resumo
[Resumo] A política educativa salazarista começa a desenhar-se a partir de 1936, substituindo-
se o Ministério da Instrução Pública pelo Ministério da Educação Nacional, que assume
educar as crianças, as raparigas e as mulheres portuguesas, enquadrando-as nos valores
ideológicos do Estado Novo, para o qual a existência da mulher se confundia com a da família.
A par dum conjunto de instrumentos legais, de onde se destaca a proibição da coeducação no
ensino primário, são criadas duas organizações estatais – a Obra das Mães pela Educação
Nacional e a Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) –, para assegurar a modelação do caráter
das futuras jovens e mulheres portuguesas. Pretendemos mapear atuações da MPF num
liceu lisboeta, de frequência estritamente feminina, desde a sua implementação até aos finais
dos anos 60 do século passado, período durante o qual a frequência de atividades da MPF
oferecidas pela escola passou de obrigatória a facultativa. Explorando, essencialmente, um
conjunto de fontes não trabalhadas e processando-se o trabalho hermenêutico no horizonte
concetual da História da Educação das Mulheres, a reconstituição daquelas atuações permite-
nos afirmar que, apesar de plurais, são concertadas para a produção de boas esposas e
mães de família, garantindo-se que no liceu se fabriquem fadas do lar. [Abstract] The Salazarist education reforms began in 1936 with the substitution of the Ministry
of Public Instruction by the Ministry of National Education. One of the tasks of th e new
ministry was to educate the country’s girls and women according to the ideological values
of the Estado Novo (‘New State’), in which women’s existence was conflated with that of the
family. In addition to numerous legislative changes, including the prohibition of co-education at
primary level, two new state organisations were created, Obra das Mães pela Educação Nacional
(Mothers Working for National Education) and Mocidade Portuguesa Feminina (Female
Portuguese Youth), to train and mould girls in the values and ideals of the ‘New State’. The
aim of this article is to chart the activities of MPF in a single-sex lyceum in Lisbon, from their
introduction until the end of the 1960s, by which time participation in the MPF activities offered
by the school was no longer compulsory. The study uses a range of previously unanalysed sources, and the theoretical framework of the History of Female Education. The reconstruction
of the different activities coordinated by MPF reveals a concerted strategic effort to train young
girls into good wives and mothers and turn the lyceum into a factory of house angels
Palabras chave
Ensino liceal
Mocidade Portuguesa Feminina
Educação feminina
Género
Estado Novo
Lyceum
Female Portuguese Youth
Female education
Gender
Mocidade Portuguesa Feminina
Educação feminina
Género
Estado Novo
Lyceum
Female Portuguese Youth
Female education
Gender
Versión do editor
Dereitos
Atribución-CompartirIgual 4.0 España
ISSN
1138-5863