Mineralizações auriferas primárias no norte de Portugal: algumas reflexões
Ver/ abrir
Use este enlace para citar
http://hdl.handle.net/2183/6155Coleccións
Metadatos
Mostrar o rexistro completo do ítemTítulo
Mineralizações auriferas primárias no norte de Portugal: algumas reflexõesTítulo(s) alternativo(s)
Prirnary gold rnineralisations in north of Portugal: some reflexionsData
1993Cita bibliográfica
Cadernos do Laboratorio Xeolóxico de Laxe, 1993, 18: 133-146 ISSN: 0213-4497
Resumo
[Resumo] Desde tempos pré-romanos que jazigos primários de ouro no norte de Portugal tem sido alvo de explora~6es de maior ou menor envergadura. Os jazigos sao do tipo filoniano e podem ser dominantemente quartzosos ou mais complexos. Os fi16es, sao sub-verticais e com direc~6es que se distribuem por vários grupos, ocorrem em diferentes contextos geológicos e espacialmente associados a zonas de cisalhamento dúctil (D3). Porém embora as estruturas filonianas estejam instaladas em fracturas, na su maioria relacionadas com D3 o essencial do seu preenchimento é mais tardio e sofreu diversos episódios de deforma~ao frágil. Com base nas associa~6es minerais presentes é possivel definir, do ponto de vista quimico-mineralógico, tres tipos principais de mineraliza95es. O ouro e o electrum tem, no essencial, urna expressao tardia, nomeadamente em rela~ao aos sulfuretos principais apresentando-se em fracturas, nos limites intergranulares e em cavidades destes minerais e do quartzo. As similitudes das diferentes ocorrencias no que respeita asua estrutura, textura e mineralogia principal sugere urna única época metalogénica aurífera. A existencia de exemplos em que fi16es cortam quer granitos biotiticos tardi-tectónicos (Grovelas), quer metas-sedimentos do Estefaniano B-C (Valongo) leva-nos a considerá-los como pós-D3 o que é corroborado pelo facto de existir, na maioria dos casos, urna associa~ao espacial estreita também com falhas tardias NIOE a N40E (D4). Apesar de se considerar que o essencial da deposi~ao da mineraliza~aoaurífera é tardia ela resultou de um processo langa como o comprova a complexidade das associa~6es quimico-mineralógicas definidas. [Abstract] Since pre-roman times primary gold ore deposits in north of Portugal have been more or less exploited. The deposits belong, essentially, to the vein type and they can be dominantly quartzic or even more complexo Veins are subvertical and with several groups of
directions, occurring in different geological settings and spatial1y associated to ductil shear zones (D3). However, although the veins structures are placed in fractures, mosdy related to D3 (intrawestephalian in age) , the essential of the vein fil1ing is posterior and suffered several episodes of fragil deformation. Based on the mineral associations present, it is possible to define, three types of mineralisations on the chemical-mineralogical point of view. Gold and electrum have, in its éssential, a late expression, special1y on what concerns the main sulphides occurring in fractures in intergranular limits and in cavities of these minerals and quartz. The similarities of the different occurrences concerning their structure, texture and mineralogy suggest an unique gold metal10genic epoch. The existence of cases in which veins crosscut both late-tectonic biotite granites (Grovelas) and metasediments of Stephanian B-C age (Valongo) leads us to consider them as postD3, which is stressed by the existance of a close spatial association with late faults stricking NIOE to N40E (D4). Alt~ough the essential of gold deposition in considered to be later in time, it carne out from a long during process, proved by the complexity of the defined chemical-mineralogical associations.
Palabras chave
Portugal Norte
Ouro
Jazigos primários
Mineralizações
Gold
Primary deposits
Mineralisation
North Portugal
Ouro
Jazigos primários
Mineralizações
Gold
Primary deposits
Mineralisation
North Portugal
ISSN
0213-4497