Rede institucional do reintegracionismo: estrutura, agentes, programas e estratégias (2008- 2019)
Title
Rede institucional do reintegracionismo: estrutura, agentes, programas e estratégias (2008- 2019)Author(s)
Directors
Samartim, RobertoLourido, Isaac
Date
2020Center/Dept./Entity
Universidade da Coruña. Facultade de FiloloxíaDescription
Traballo fin de mestrado (UDC.FIL). Literatura, cultura e diversidade. Curso 2019/2020Abstract
[Resumo] Neste trabalho visamos analisar a rede institucional reintegracionista desde 2008, ano de fundação da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), até a atualidade (2019). Os agentes institucionais que conformam esta rede, que entendemos como subsistema do Sistema Cultural Galego (SCG), caracterizam-se pela defesa da unidade linguística galego-portuguesa
e a utilização de normas-padrão convergentes com as normas existentes no resto do sistema linguístico português e divergentes das Normas ortográficas e morfolóxicas do idioma galego (NOMIG) elaboradas pela Real Academia Galega (RAG) e o Instituto da Lingua Galega (ILG) em 1982 e reformadas em 2003. O nosso interesse é conhecer qual é a estrutura desta rede, os agentes que participam nesta, que programas desenham e que estratégias implementam nas suas ações. Para realizarmos este lavor, delimitamos a rede através duma série de critérios (programa e prática reintegracionistas e âmbito de atuação no conjunto do território galego), para depois identificarmos e contrastarmos que agentes, programas e estratégias têm presença nestas instituições (recorrendo à informação dada por estas nas suas páginas web, preenchendo défices graças a fontes secundárias e, nos casos onde for
necessário, consultando com os agentes que fazem parte destas instituições). Uma vez compilada a informação precisa, descrevemos a estrutura e funcionamento do subsistema segundo as relações estabelecidas entre as diferentes partes, sintetizando e compondo a informação em censos e tabelas que facilitam o processo de investigação. Em base à informação nova obtida neste trabalho, concluímos que a rede institucional reintegracionista é um subsistema com limites flexíveis, formada principalmente por instituições da tipologia de associações ou fundações de caráter cultural, em vários casos com
ligações estreitas com organizações políticas partidárias, o qual achega à rede uma relativa independência a respeito do campo económico. O perfil maioritário dos agentes envueltos nesta rede é o de homem de origem urbana maior de 40 anos com estudos universitários em Humanidades (principalmente em filologia) e atividade profissional ligada ao ensino público (ensino secundário, escolas oficiais de idiomas e universidades), detetando também a presença
menor de mulheres tanto em termos quantitativos (menor número de mulheres face a homens) e qualitativas (menos mulheres nos órgãos executivos das instituições centrais). Nos programas, as instituições centrais do reintegracionismo (AGAL, AGLP e AEG) procuram a socialização e eventual legalização duma norma linguística convergente com o português.
Nestes últimos anos, este objetivo foi procurado através de estratégias que não entrassem em conflito com os discursos centrais no SCG (nomeadamente, a estratégia binormativista elaborada pela AGAL desde 2018), tentando coexionar o espaço reintegracionista e atender ou melhorar posições principalmente em seis campos: o cultural, o literário, os meios de
comunicação, o normativizador, o político e o educativo.
Keywords
Reintegracionismo
Lingua galega
Lingua portuguesa
Normas lingüísticas
Academia Galega da Lingua Portuguesa (AGLP)
Associaçom Galega da Língua (AGAL)
Associaçom de Estudos Galegos (AEG)
Lingua galega
Lingua portuguesa
Normas lingüísticas
Academia Galega da Lingua Portuguesa (AGLP)
Associaçom Galega da Língua (AGAL)
Associaçom de Estudos Galegos (AEG)
Rights
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