Xestión participativa dos Recursos Naturais no Arquipélago dos Bijagós
Ver/Abrir
Use este enlace para citar
http://hdl.handle.net/2183/25666
Excepto si se señala otra cosa, la licencia del ítem se describe como Atribución-CompartirIgual 4.0 España
Colecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemTítulo
Xestión participativa dos Recursos Naturais no Arquipélago dos BijagósTítulo(s) alternativo(s)
Participatory Management of Natural Resources in the Bijagos ArchipelagoAutor(es)
Fecha
2019Cita bibliográfica
Madeira, J. P. (2019). Xestión participativa dos Recursos Naturais no Arquipélago dos Bijagós. AmbientalMENTEsustentable, 26(1-2), 71-78. https://doi.org/10.17979/ams.2019.26.1-2.6553
Resumen
[Resumo] A sociedade Bijagó articula-se em torno de aldeias, unidades políticas e económicas de base que gozam de autonomia de decisão e de uma quase autossuficiência. Os clãs estão organizados por sexo e classes de idade, cada um desempenhando um papel e possuindo deveres na comunidade. Cada ilha ou aldeia possui as suas próprias formas de adoração que estão voltadas para ídolos ou deuses - irãs - entidades dotadas de poder para fazer o bem ou o mal e às quais as preces são dirigidas. Cada ilha é considerada propriedade do clã e do seu irã como guardião. Existem áreas consideradas sagradas, o que significa que ninguém se pode estabelecer nelas, sendo interdito o seu uso continuado. Este é o caso de certos espaços em Rubane, Enu, Orango e Carache. Estas áreas são particularmente importantes para a conservação da natureza, uma vez que misturam vários tipos de ambientes, desde as savanas e mangueirais até aos bancos de areia, entre os canais de mar. Pretende-se com este artigo compreender como se articula a gestão das terras e a divisão dos espaços e explicar como se processam as decisões relativamente à preservação do ambiente e dos recursos naturais. [Abstract] The Bijagó society is structured around villages, political and economic units which have decision-making autonomy and an almost self-sufficiency. The clans are organized by sex and age classes, each playing a role and having duties in the community. Each island or village has its own forms of worship, either of idols or gods – iran – entities endowed with power to do good or evil and to which the prayers are addressed. Each island is considered property of the clan and of its iran as a guardian. There are areas that are considered sacred, which means no one can settle down there, being forbidden its continuous use. This is the case of certain spaces in Rubane, Enu, Orango and Carache. These areas are particularly important for the preservation of nature, since they combine various types of environments, from savannas and mangrove forests to sand banks, among the sea canals. This article aims at understanding how the management of land articulates with the division of spaces and at explaining how decisions regarding the preservation of the environment and natural resources are taken.
Palabras clave
Recursos naturais
Desenvolvimento sustentável
Gestão participativa
Riscos e vulnerabilidades ambientais
Natural resources
Sustainable development
Participative management
Environmental risks and vulnerabilities
Desenvolvimento sustentável
Gestão participativa
Riscos e vulnerabilidades ambientais
Natural resources
Sustainable development
Participative management
Environmental risks and vulnerabilities
Versión del editor
Derechos
Atribución-CompartirIgual 4.0 España
ISSN
1887-2417